CLUBE DE CAMPO BRAGANÇA

CLUBE DE CAMPO BRAGANÇA
O CLUBE DE CAMPO DE BRAGANÇA PAULISTA acredita e apoia a natação master da cidade, para conhecer mais sobre o Clube de Campo de Bragança - http://ccbportal.org.br/

15 de agosto de 2011

DESVENDANDO OS SEGREDOS DA NADADEIRA ( PÉ-DE-PATO)



                                                    
INTRODUÇÃO

A resistência da água ou arrasto é a principal força a ser vencida durante a locomoção aquática. Como a densidade da água é aproximadamente 800 vezes maior que a do ar, isso requer elevado gasto energético. De fato, quando um corpo está horizontalmente imerso em água, o tórax tende a flutuar enquanto os membros inferiores tendem a afundar. Uma das funções do pé-de-pato seria melhorar a habilidade técnica e aumentar o tamanho da superfície de propulsão, associados a aumento na eficiência propulsiva, pode reduzir o custo de nado maximizando a propulsão e minimizando a resistência. Assim, elas podem necessitar menos energia para manter o corpo na posição horizontal, já que uma posição mais horizontal pode reduzir de forma significativa o arrasto.
    Tem sido demonstrado mais recentemente que a utilização de nadadeiras ou popularmente conhecidos como pés-de-pato pode reduzir em 10% o gasto energético durante o nado de crawl. Essa redução é devida principalmente a diminuição do trabalho mecânico total. Conseqüentemente, valores 20% maiores na eficiência de propulsão são encontrados com a utilização dos pés-de-pato. É interessante notar que o uso de pés-de-pato no crawl não induz somente redução na freqüência de pernadas, mas também decréscimo na freqüência de braçada. Isso indica que os pés-de-pato não somente melhoram a eficiência de propulsão dos membros inferiores, mas também influenciam na eficiência de propulsão dos braços, trazendo os seguintes benefícios:

Melhorar a flexibilidade dos tornozelos

    A principal razão é a flexibilidade dos tornozelos que funcionam como ganchos, o que faz com que as pessoas nadem para trás. Os bons nadadores, ao contrário, alongam os tornozelos de modo que formem uma linha reta com a perna. Por causa da carga extra com o aumento da superfície dos pés de pato, há um alongamento dos tornozelos ao bater a perna. Seu uso constante os alonga, aumentando sua flexibilidade para se movimentar em todas as direções, tornando a batida de perna muito mais eficiente.

Aumentar a força de perna

    Bater perna com pés de pato é o mesmo que levantar pesos; a resistência da água ao tamanho do pé de pato exige mais dos músculos usados. Músculos mais fortes puxam mais água, fazendo com que a pessoa nade mais depressa. É preciso ter em mente que os pés de pato desenvolvem a força muscular das pernas especificamente para a natação..



       
Mas não só de benefícios são feitos o uso de nadadeiras, os erros na utilização das nadadeiras são:

Logo no início do treino, no aquecimento já começar com a nadadeira, um pecado mortal, pois a função do aquecimento ( as primeiras metragens do treino) o corpo sobre uma sequência de adaptações fisiológicas que vai desde a pressão arterial até a sensibilidade do nadador e a utilização nesse período pode levar a perda da sensibilidades aquáticas o que influenciaria negativamente na técnica do nadador durante todo o termino do treinamento. 

Achar que a nadadeira faz parte do teu corpo, outro erro mortal, a nadadeira deve ser utilizado conforme a programação do técnico, que geralmente são utilizadas nas series principais que cada período do ciclo de treinamento. Nadadores masters tem a "mania" de achar que não sabem nadar sem ele, isso cria uma dependência no nado, impedindo de desenvolver o estilo  e piorando sua sensibilidade aquática na hora de nadar sem o material.

Por fim é importante lembrar que a nadadeira é apenas um material que auxilia no treinamento como pranchas, palmares, flutuadores, parachutes entre outros, e não um equipamento indispensável

Qual o melhor tipo de nadadeira?

Fica difícil dizer qual é o melhor, mas muito fácil de dizer qual é o pior. Jamais use pés de pato que tenham a estrutura plástica e dura. Este pé de pato, tipo bodyboarding, limita a flexibilidade dos tornozelos e troca por completo a técnica do nadador.
Pés de pato bons são aqueles flexíveis, todo em borracha, que permitem o movimento completo sem qualquer restrição pelo nadador. Uma das grandes opções para aproximar a técnica de nado é cortar o pé de pato diminuindo a sua extensão. Tal medida, dá ao nadador uma coordenação técnica e motora mais próxima do nado regular.
Um modelo muito utilizado nos Estados Unidos é o modelo Zoomers, pés de pato menores e um pouco mais pesados. Estudos apresentam que o modelo ajuda na técnica do nadador. 

FONTES: EFDeportes.com, Revista Digital.Buenos Aires - nº 157-junho 2011; www.bestswimming.com.br




 E BONS TREINOS....!!!!


11 de agosto de 2011

A CRONOMETRAGEM ELETRÔNICA E SUA EVOLUÇÃO NA NATAÇÃO

DIRETO DO SITE DA BEST SWMMING:



Divulgação

Logo oficial da Omega
Divulgação

A discutida chegada entre Phelps e Cavic
Divulgação

Novo real time aplicado no Mundial de Shanghai
Divulgação

Bloco de partida Omega criado em 2007
Fonte • Best Swimming

Ao final dos 100 metros nado costas masculino do Mundial de Shanghai, onde pela primeira vez na história da natação mundial tivemos um empate entre dois atletas de mesmo país em um evento internacional da FINA, a curiosidade era uma só: quem ganhou no milésimo?
A resposta não veio, a Omega, empresa suiça responsável pela cronometragem eletrônica do Mundial se negou a divulgar a informação, mas que ele existe, ele existe. Na cronometragem eletrônica em natação só se utiliza até o centésimo de segundo, e neste quesito os franceses Camille Lacourt e Jeremy Stravius empataram em 52 segundos e 76 centésimos.
A empresa suiça Omega está envolvida com os eventos internacionais esportivos desde 1932 quando foi a responsável pela cronometragem dos Jogos Olímpicos de Los Angeles. O primeiro sistema semi-automático foi criação da Omega para as Olimpíadas de 1956 em Melbourne. O sistema se chamava "Swim Eight O Matic Timer" que dava a oportunidade para a identificação de empates com nadadores de mesmo tempo. Em 1972, nos Jogos de Munique, a Omega trouxe uma modificação no sistema que agora chegava ao milésimo de segundo, mas foi determinação da FINA estabelecer o centésimo como a marca mínima na cronometragem da natação.
O tal sistema Omega Swim O Matic chegava a pesar 150 quilos e na década de 80 cabia numa mala de mão e não pesava mais do que um quilo e meio.
Também foi criação da Omega as placas eletrônicas colocadas nas bordas e foram uma necessidade após um conflitivo final de prova dos Jogos Olimpicos de 1960 em Roma.
Na época, os 100 livre masculino se tornaram uma das mais famosas discussões da história da natação. John Devitt dos Estados Unidos e Lance Larson da Austrália disputaram uma bela prova junto com nosso Manoel dos Santos Filho que chegou a liderar os primeiros 50 metros mas terminou com a medalha de bronze.
O ouro, bem, este foi resultado de muita discussão, protestos, reuniões e apelações que duraram anos. Haviam três juízes de chegada para o primeiro lugar e o resultado indicou vitória do americano Devitt por 2 a 1. Haviam três juízes para o segundo colocado e novamente vitória do americano 2 a 1. Ou seja, neste quesito o resultado dava 3 a 3.
Na cronometragem manual, haviam três cronometristas em cada raia. Na raia 3, do americano Devitt os tempos foram iguais 55:2. Na raia 4, do australiano Larson, 55:0, 55:1, 55:1.  
Restava o sistema novo implantado da cronometragem eletrônica, mas ainda não oficializado pela FINA. Lá, o resultado deu o australiano Larson 55:10 contra 55:16 do americano Devitt.
A decisão acabou sendo do árbitro geral, um sueco que determinou a vitória do americano e o mesmo tempo para os dois nadadores: 55:20. A decisão ficou famosa como um dos maiores enganos e injustiças feitas em nosso esporte.
A Omega desenvolveu as placas eletrônicas com base neste problema e a estréia foi nos Jogos Pan Americanos de 1967 em Winninpeg no Canadá. Hoje, as placas são bem sensitivas mas só acionam o sistema de cronometragem com uma pressão de no mínimo três quilos.
A parceria com a FINA também deu oportunidade da Omega investir em outras inovações para o esporte. O sistema de real time para os resultados foi criado no início da década de 80 e com capacidade de se acompanhar as provas com um atraso de 15 segundos para os parciais e resultados finais.
Na televisão, foi a Omega que criou a famosa linha do recorde que virou sensação nos grandes eventos hoje já mostrada nos telões das competições empolgando o público que acompanha a possibilidade de recordes a serem batidos.
Os terminais de vídeo de alta velocidade também estão a serviço da arbitragem. Só utilizados em casos de solicitação dos árbitros. Foi através deste sistema que Gustavo Borges ganhou a sua medalha de prata nos 100 livre dos Jogos Olímpicos de 1992 em Barcelona. O primeiro resultado indicava Gustavo em oitavo lugar corrigido alguns minutos depois após a consulta do vídeo.
Também foi este o sistema utilizado para decidir ao protesto da Sérvia com relação a chegada de Milorad Cavic e Michael Phelps nos 100 borboleta dos Jogos Olímpicos de 2008 em Beijing.
Na época, o fato de Michael Phelps ser o "embaixador" e maior estrela publicitária da Omega gerou alguns comentários mas todo o material gráfico e visual foi oferecido aos árbitros e serviu para confirmar aquela que foi a mais dura das oito medalhas de ouro conquistadas em Beijing.
Inovando e criando, uma das mais recentes inclusões nos esportes aquáticos foi o desenho gráfico dos saltos a serem executados nos saltos ornamentais. Assim, o público em casa e até mesmo nos estádios pode conferir no telão o correto movimento a ser executado pelo saltador. Tal inovação vai ajudar ao público acompanhar melhor o esporte e a qualidade dos movimentos dos atletas.
As placas de revezamento e o mais recente bloco de partida com o dispositivo para a perna de trás do atleta, também foram contribuições importantes que selaram uma parceria cada vez mais sólida entre a FINA e a empresa Omega. 

2 de agosto de 2011

CIELO SINÔNIMO DA VELOCIDADE MUNDIAL

Há muitos anos atras assistindo uma competição de natação ouvi se não me engano o nosso Fernando Sherer o "Xuxa", dizendo que a prova de 50m livre não tem dono, qualquer erro é fatal, e com certeza concordo com ele, mas vendo o Cielo nadar a mesma prova nesse mundial em Shanghai, parece que essa mesma prova ja tem um dono e o dono é rapido...bem rapido.!!!


Saiu no blog do Coach, na Bestswimming e faço questão de repassar aqui uma maravilhosa matéria sobre a trajetória do nosso maior velocista do planeta terra.


Autor • Alex Pussieldi direto de Shanghai
Fonte • Best Swimming





Quatro anos de domínio da velocidade no mundo é tempo suficiente para indicar que César Cielo é o maior velocista da atualidade e já poderia estar relacionado como um dos melhores de todos os tempos. Os resultados e a regularidade indicam que o nadador brasileiro está a caminho de se tornar unanimidade.

A provar tais citações, é só acompanhar os resultados, os títulos, os recordes e o ranking mundial de 2008 para cá, só dá César Cielo.

Desde a conquista da medalha de ouro olímpica em 2008, César Cielo manteve uma regularidade impressionante e já são quatro anos de resultados expressivos.

Quando Cielo foi ouro nos 50 livre em Beijing, ele já estava entre os três melhores tempos do mundo em 2008. Ele se tornou campeão olímpico, mas não conseguiu terminar o ano com a melhor marcar, porém tinha 3 dos 10 melhores tempos do mundo nos 50 livre.

Os seus 100 livre medalha de bronze em Beijing lhe colcoaram na 13a posição do ranking do ano.

Se 2008 foi bom, 2009 foi melhor. O Mundial de Roma foi impressionante, duas de ouro e um recorde mundial nos 100 livre. Se o Mundial de Roma foi bom, terminar o ano como recordista mundial dos 50 livre no Open em São Paulo foi ainda melhor.

Em 2009, Cielo conseguiu cinco das 10 melhores marcas do mundo no ranking dos 50 livre e três das 10 melhores nos 100 livre. Nos 50 livre, este domínio foi ainda mais impressionante ao se dizer que teve quatro dos cinco melhores tempos do mundo. Nos 100 livre, foram três dos cinco melhores do mundo.

O Pan Pacífico de 2010 foi uma pequena queda de produção nos resultados recentes de Cielo. Mesmo assim, ele conseguiu adicionar uma nova prova em currículo, os 50 borboleta. Nesta, foi ouro e terminou o ano como o melhor do ranking mundial.

Ele ainda foi prata nos 50 e bronze nos 100 livre. Para qualquer nadador mortal um resultado expressivo, para César Cielo “um fracasso”. Este nível de exigência que Cielo desenvolveu, faz com que ele sempre esteja atrás da perfeição, e o “Cielo” é o limite.

Mesmo sem ser campeão dos 50 no Pan Pacífico, ele continuou a ser o mais regular do mundo. Foram três entre as dez melhores marcas do mundo. Os 100 livre caiu um bocado em relação ao ano anterior, apenas o 14o do mundo.

Para “salvar” o ano, pois lembrem que o padrão “Cielo” de exigência é muito alto, teve o sucesso no Mundial de Piscina Curta em Dubai. Os títulos dos 50 e 100 livre unificaram as distâncias para aquele que já era considerado o melhor do mundo.

Este ano, seria a consagração. O Mundial de Shanghai era para ser perfeito, mas nem tudo é perfeito. O problema com a “danada” da Furosemida quase pôs tudo água abaixo.

Superar toda a pressão, sobreviver a todo este dilema, foi talvez uma das maiores vitórias de César Cielo. Pelo menos foi o que ele definiu, e foi mesmo.

Vir a este Mundial, terminar em quarto lugar nos 100 livre e apenas um centésimo do podium foi uma grande vitória. Ainda mais abrilhantadas com o primeiro título mundial na prova dos 50 borboleta e uma vitória incontestável de ponta a ponta sem qualquer chance para os adversários nos 50 livre.

Cielo tem quatro dos 10 melhores tempos do mundo nos 50 livre em 2011. Tem o primeiro, o segundo e o terceiro tempo. Dados que consolidam uma posição de liderança na velocidade mundial.

Tal domínio já seria suficiente, mas lembre-se tratando de César Cielo isso só será confirmado no próximo ano com o título de bi campeão olímpico em Londres. 

Registros que comprovam o domínio de César Cielo no mundo da velocidade:

2008 –
Campeão olímpico dos 50 livre
Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos nos 100 livre
No ranking mundial dos 50 livre 2º (21:30), 3º (21:34) e 8º (21:47)
No ranking mundial dos 100 livre 13º (47:67)

2009 –
Campeão mundial 50 livre
Campeão mundial 100 livre
Recordista mundial 50 livre
Recordista mundial 100 livre
No ranking mundial dos 50 livre 1º (20:91), 3º (21:02), 4º (21:08), 5º (21:14)
No ranking mundial dos 100 livre 1º (46:91), 3º (47:09), 5º (47:13)

2010 –
Medalha de ouro no Pan Pacífico 50 borboleta
Medalha de prata nos 50 livre Pan Pacífico
Medalha de bronze nos 100 livre Pan Pacífico
Campeão mundial de curta 50 livre
Campeão mundial de curta 100 livre
No ranking mundial dos 50 livre 3º (21:55), 2º (21:57), 6º (21:64)
No ranking mundial dos 100 livre 14º (48:48)
No ranking mundial dos 50 borboleta 1º (23:03)

2011
Bi campeão mundial 50 livre
Campeão mundial 50 borboleta
No ranking mundial dos 50 livre 1º (21:52), 2º (21:66), 3º (21:73)
No ranking mundial dos 100 livre 6º (48:01)
No ranking mundial dos 50 borboleta 1º (22:98), 2º (23:10), 3º(23:19)



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